É evidente a tentativa do Governo de desarticular a organização dos trabalhadores. Primeiro, com a reforma trabalhista, depois com o fim do Ministério do Trabalho, e, agora, querendo empurrar a todo custo uma proposta de reforma da Previdência que praticamente anula as chances do trabalhador se aposentar. Contra todos estes ataques a única saída é fortalecer a nossa organização.

Por trás de tantas “reformas”, que em nada colaboram para reduzir o número de desempregados, e tampouco fortalecem a indústria nacional, existe o desejo de aumentar os lucros do capital através da precarização dos direitos e dos salários. Para então, desarticular a nossa luta e fazer o que bem entender com os nossos direitos.

Companheiros, não se enganem. A união dos trabalhadores e o poder de mobilização representam uma ameaça aos que defendem exclusivamente o lucro. Por isso o Governo, de mãos dadas com os grandes empresários, quer reduzir o alcance dos sindicatos e, consequentemente os direitos dos trabalhadores.

Não vamos abrir mão da nossa organização, da nossa luta, dos nossos direitos. Isso já ficou bem claro na última Campanha Salarial, quando, apesar de uma negociação difícil, conquistamos a renovação da Convenção Coletiva, que, agora, é nosso escudo contra a reforma trabalhista.

A organização é o nosso principal instrumento para vencer os ataques aos direitos e de cobrar a volta do investimento na indústria, a geração de emprego e no desenvolvimento.

Jorge Nazareno é Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região