Ainda de acordo com a atualização, 182 pessoas continuam desaparecidas, sendo 55 funcionários da Vale e 127 terceirizados e membros da comunidade.
A tragédia deixou, ao todo, 103 desabrigados. Três pessoas permanecem hospitalizadas.
Prisões
A Polícia Militar de Minas Gerais informou que, desde o rompimento da barragem, seis prisões foram efetuadas na região, sendo duas por utilização indevida de drone. Em um desses casos, a corporação destacou que o uso desse tipo de equipamento colocou em risco aeronaves utilizadas nos trabalhos de busca e resgate.
Ainda de acordo com a polícia, duas pessoas foram presas por tentativa de saque e duas por tentativa de estelionato.
A corporação reforçou que, neste momento, não há necessidade de envio de doações e pediu que a população fique atenta a indivíduos que acabam se aproveitando da tragédia para angariar vantagem.
Coleta de DNA
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, amanhã (7), equipes do Instituto Médico Legal (IML) vão recolher amostras de DNA e exames odontológicos de vítimas do rompimento da barragem. A coleta será feita na Estação do Conhecimento, das 9h às 17h.
De acordo com a corporação, dos 134 corpos identificados, 124 já foram liberados e entregues às famílias. A polícia informou ter realizado, até o momento, 522 coletas de amostras para exame de DNA.
Boatos
Em entrevista coletiva, o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, classificou de “boato falacioso” a informação de que a operação no município mineiro estaria perto de ser encerrada. Segundo Aihara, os trabalhos demandam muito tempo, e ainda não há prazo estabelecido para que sejam encerrados.
A maior parte dos corpos resgatados pela corporação nas últimas 24 horas, de acordo com o tenente, foi encontrada no estacionamento, na estação de tratamento químico e nos arredores do vestiário da Vale. Aihara destacou que, neste momento, é necessário fazer uma escavação bastante profunda, por meio de maquinário pesado, para ter acesso às vítimas.
Chuva
O porta-voz do Corpo de Bombeiros destacou que há previsão de chuva em Brumadinho, nos próximos sete a dez dias, o que pode dificultar os trabalhos na região onde a barragem se rompeu. Aihara disse que a precipitação demanda modificações nas áreas de busca por conta da movimentação e da nova acomodação dos rejeitos.
Ele informou ainda que uma reunião com o comando-geral da corporação deve definir os rumos da operação nos próximos dias. As buscas no Rio Paraopeba serão mantidas.
Fonte: Agência Brasil