O MBM foi criado em agosto de 2017 por iniciativa dos dirigentes em nível nacional de todas as centrais sindicais. Inicialmente, o movimento surgiu para lutar contra a Reforma Trabalhista. E agora se reedita para combater a postura da GM, que pode se espalhar para outras empresas e comprometer ainda as relações de trabalho do País, pós Reforma Trabalhista.
Esse movimento dos metalúrgicos é uma, ou a única, novidade que surgiu no movimento sindical pós mudanças introduzidas pela Lei 13.647/17. Ao reeditá-lo, os sindicatos da categoria estimulam outros movimentos que precisam ser colocados em prática para combater os retrocessos da Lei Trabalhista.
General Motors
Agora, segundo nota emitida por Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, o MBM pretende agir em todo o País contra as ameaças de demissões e de redução de direitos trabalhistas na General Motors (GM) e demais montadoras.
Para definir as ações, haverá uma reunião nesta sexta, 1º de fevereiro de 2019. Na nota Miguel disse que os metalúrgicos organizados no Movimento são “contra o fechamento das fábricas” pois defendem o desenvolvimento, mas repudiam a pressão das empresas que “para garantirem o aumento de seus lucros, tentam impor mais sacrifícios aos trabalhadores”.
Mesmo com produção em alta, a GM disse que fecharia suas unidades no Brasil e na América do Sul, caso não encontrasse por aqui melhores condições para lucrar. “Este tipo de chantagem social, se adotado pelas demais montadoras, colocará em risco muito mais empregos e direitos dos trabalhadores, em todo o Brasil, inclusive nas autopeças, nos diversos segmentos da cadeia produtiva do setor automotivo”, disse Miguel Torres.
Fonte: Diap e CNTM