Com a chegada do novo governo, a reforma da Previdência passou a dominar a mídia. As propostas são as mais variadas possíveis.
Nós, da UGT, defendemos um Regime Único de Previdência, igualitário para todos os brasileiros. Esse assunto já foi discutido em várias reuniões com as companheiras e companheiros das UGTs estaduais. E está bem sedimentado dentro da nossa central.
Essa equidade no Regime Único da Previdência é fundamental para inverter a lógica perversa de transferir para os mais pobres a responsabilidade por sustentar os privilégios de pequenas elites, como vem acontecendo desde que o sistema foi criado.
Quem quiser ter uma aposentadoria acima do limite fixado, pode participar do Fundo de Previdência Complementar, a ser instituído sem recursos públicos, que fique bem claro. E Esse esquema vale para o setor privado e para o setor público.
Estudos do Banco Mundial afirmam que a previdência brasileira é um enorme mecanismo de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.
A UGT defende que haja rigor, transparência e participação da sociedade na gestão da previdência.
Aqui estão os princípios básicos da proposta da nossa entidade.
Ricardo Patah é presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)