A greve, por tempo indeterminado, começou na segunda-feira (5) e terá audiência de instrução e conciliação no tribunal regional do trabalho (trt) de Campinas na quinta-feira (8).
O percentual em circulação contempla liminar do desembargador José Carlos Abile, do mesmo tribunal trabalhista. A empresa tem 110 empregados, contados os de manutenção e administrativos.
O presidente do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários da região, Francisco Israel, diz que os trabalhadores esperam resposta às reivindicações desde a data-base de maio.
A categoria reivindica equiparação salarial com os motoristas comerciais da região, que recebem R$ 1.888 por mês. A Praiamar, porém, paga apenas R$ 1.548.
O sindicato, que também representa os rodoviários de Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, reivindica ainda adicional de dupla função, para compensar os atos simultâneos de dirigir e cobrar passagens.
O assessor do sindicato Everson Silva Albuquerque ‘Guinho’ explica que a empresa “está irredutível na oferta de 1,69% de reajuste”. Segundo ele, a greve tem apoio da população.
Caraguatatuba tem 420 mil habitantes e a empresa transporta 650 mil passageiros por mês, com tarifa de R$ 3,80. A greve tem apoio dos sindicatos de Santos, Osasco, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba.
O presidente da federação estadual dos rodoviários e do sindicato de Santos, Valdir de Souza Pestana, lamenta a atitude da empresa: “O que custa negociar seriamente, evitando esse prejuízo a todas as partes?”.
Segundo Guinho, a empresa tem obrigado os motoristas a trabalharem irregularmente. Um deles dirigiu até às 2 horas da madrugada de domingo para segunda-feira e voltou ao trabalho quatro horas depois.
Carmem Lima
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