PUBLICADO EM 08 de ago de 2018
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Site do “Mulheres pela Justiça” amplia o combate à violência doméstica

No ar desde o início de agosto, o site www.mulherespelajustica.com.br é extensão de um projeto social criado em Campinas para atuar em diversas frentes de combate a qualquer tipo de violência praticada contra mulheres e crianças e dá nova escala de atendimento ao “Mulheres pela Justiça”.

por Leila Oliveira – Grupo fundado há um ano pela advogada Dra. Thaís Cremasco, a Juíza do Trabalho Dra. Ana Cláudia T. Viana e a advogada Dra. Sylvia B. Pellegrino, reúne hoje mais de cem profissionais voluntárias de diversos setores, e contabiliza cerca de duzentos casos, concluídos ou sob acompanhamento.

Em concordância com as diretrizes do grupo de tornar simples o caminho da busca por assistência psicológica e jurídica, o site agrupa na home – ou página inicial – o campo “Preciso de ajuda”, que leva a usuária à quatro opções de contato – um dos quais um número de WhatsApp . “Os relatos podem ser anônimos, para permitir às mulheres falar livremente sobre o problema”, explica Thaís.

A advogada diz ainda que uma equipe multidisciplinar, treinada para avaliar prioridades, fica encarregada de dar encaminhamentos aos casos . “A principal mensagem do nosso trabalho é mostrar para as mulheres que elas não estão sozinhas”, ”, conta.

O menu do site congrega ainda as seções: “Depoimentos”, “Notícias”, “Mantenedores” e “Voluntariado”. Ainda de acordo com a advogada, tematiza o missão do grupo, sobretudo, a tarefa permanente de fazer avançar os dispositivos previstos na Lei Maria da Penha (Lei 11.340).

Com doze anos de existência completados na última terça-feira (7), a medida prevê diversos mecanismos de combate e punição para quem pratica violência doméstica e familiar contra a mulher. Para Thaís, no entanto, nessa esfera, a participação da sociedade e do Poder Público está ainda distante das dimensões do desafio – que é coletivo – de transformar a brutal realidade que faz com que o Brasil ocupe hoje 7ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres, de um total de 83 países.

Dados

Segundo aponta o Datafolha, 503 mulheres sofrem agressões físicas no Brasil a cada uma hora. São ainda assassinadas, por dia, outras doze delas. Para vítimas de violências que se enquadram na Lei Maria da Penha, Campinas expede por dia cerca de três medidas protetivas, direcionadas à afastar o agressor do lar ou do local de convivência com a mulher, segundo registros referentes ao primeiro trimestre de 2018 das duas unidades da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

Participe: É possível participar do grupo Mulheres pela Justiça como colaborador (a) financeiro ou pelo trabalho voluntário.

Acesse: www.mulherespelajustica.com.br / e-mail : contato@mulherespelajustica.com.br e whatsApp 19- (19) 9- 9918-6368. O grupo está também no Facebook através da Fanpage “Mulheres pela Justiça”.

Outras opções para quem busca ajuda: CEAMO: 0800 777 1050 ou (19) 3236 3619 / Associação dos Advogados Trabalhistas de Campinas AATC: (19) 3236-8200

*É livre a reprodução desta matéria desde que citada a fonte

* Leila de Oliveira / Acesso RMC

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