PUBLICADO EM 27 de out de 2017
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Em São Paulo, FST faz protesto em defesa dos direitos trabalhistas

Protesto de hoje é em defesa dos direitos trabalhistas, sindicais, sociais e previdenciários da classe trabalhadora; manifestantes estarão em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo, Centro, a partir das 10 horas; ato é organizador por representantes de Sindicatos, Federações e Confederações de 22 categorias que integram o Fórum; desde seu lançamento, em setembro,  Fórum já realizou atos em 14 Estados contra a implementação da reforma trabalhista e aprovação da reforma da Previdência

A campanha nacional ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’, coordenada pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), realiza na manhã desta sexta (27), em São Paulo, mais um ato em defesa dos direitos trabalhistas, sindicais, sociais e previdenciários da classe trabalhadora.

O protesto ocorre em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo, Centro, a partir das 10 horas. O ato tem participação de representantes de Sindicatos, Federações e Confederações de 22 categorias que integram o Fórum. Desde que foi lançado, no início de setembro, o Movimento já realizou atos contra a implementação da reforma trabalhista e aprovação da reforma da Previdência, em 14 Estados.

A Agência Sindical falou ontem com Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), que tinha acabado de participar do protesto em Belo Horizonte.

“Foi um grande ato, que reuniu mais de três mil pessoas na Praça Sete, a mais movimentada da cidade e tradicional ponto de manifestações sociais e políticas. Tivemos a presença de sindicalistas da várias categorias, mostrando que começa a se formar, de forma efetiva, um movimento de classe contras as propostas recessivas do governo”, diz.

Sucesso – Artur Bueno avalia que as atividades desenvolvidas pelo Movimento estão “superando as expectativas”. “Estamos captando um sentimento de que as bases estavam esperando a voz de comando das entidades de grau superior, para se movimentar”, comenta.

Com relação à receptividade das pessoas nas manifestações, ele destaca que uma grande parte ainda não tem consciência “do estrago que esta reforma trabalhista vai causar, a partir de 11 de novembro quando entrar em vigor”. “Mas, quando explicamos o que significarão estas mudanças, a resposta é uma grande indignação”, afirma.

São Paulo – O dirigente está otimista em ralação ao protesto. “Estamos com a expectativa de fazer uma grande manifestação e montar uma estrutura robusta, que vai continuar o trabalho no Estado. É importante, porque São Paulo é a locomotiva do Brasil”. Após o ato, haverá reunião com sindicalistas, a fim de criar o núcleo local do Movimento.

Assinaturas – O FST também organiza um abaixo-assinado para colher mais de 1 milhão de assinaturas a um projeto de iniciativa popular, visando revogar a reforma trabalhista.

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