
A primeira rodada de negociação coletiva do setor de trigo ocorreu presencialmente na quarta-feira, reunindo SINDUSTRIGO, FITIASP, FTIA e sindicatos filiados para iniciar as tratativas oficiais.
Logo no início, o SINDUSTRIGO confirmou a manutenção da data-base em primeiro de novembro e apresentou propostas patronais envolvendo adequações, exclusões e inclusão de novas cláusulas específicas.
Entre os pontos sugeridos apareceram mudanças no adiantamento salarial, empréstimo, horas extras, intervalo para refeição, férias, atestados médicos, banco de horas e contribuições sindicais profissionais.
Em relação ao aspecto econômico, o SINDUSTRIGO propôs reajuste salarial de 4,49%, com teto de aplicação, valores normativos definidos, vales ampliados e renovação integral das cláusulas sociais.
Os representantes da FITIASP, FTIA e sindicatos rejeitaram a proposta econômica por considerá-la insuficiente, reforçando a necessidade de avanços reais que valorizem trabalhadores essenciais ao setor.
Apesar da rejeição, as partes acordaram analisar os pontos apresentados e preparar contraproposta sobre assistência médica, mantendo diálogo constante para continuidade das negociações nas próximas reuniões.
A FITIASP afirmou que continuará firme na defesa dos direitos, buscando reajuste real, preservação das conquistas e valorização dos profissionais que fortalecem a indústria do trigo paulista.
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