PUBLICADO EM 23 de out de 2017
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Pesquisa Fipe indica reajustes com maior alta real desde 2013

Alta real mediana dos salários foi de 2,3%, no período, em comparação com o crescimento na casa dos 4% no fim de 2013; dados são do Boletim Salariômetro, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em dados do Ministério do Trabalho; dos reajustes concedidos no mês passado, 93,7% ficaram acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), 2,3% ficaram no mesmo patamar do indicador e 4% foram menores; outro destaque foi a pequena quantidade de acordos de redução de jornada de trabalho e salários: apenas quatro

O mês de setembro registrou o maior aumento real mediano dos salários desde dezembro de 2013. No período, a alta real mediana dos salários foi de 2,3%, em comparação com o crescimento na casa dos 4% no fim de 2013. Os dados são do Boletim Salariômetro, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em números levantados pelo Ministério do Trabalho.

Dos reajustes concedidos no mês passado, 93,7% ficaram acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), 2,3% ficaram no mesmo patamar do indicador e 4% foram menores.

Outro destaque do boletim Salariômetro de setembro foi a pequena quantidade de acordos de redução de jornada de trabalho e salários: apenas quatro. Em seu relatório, a Fipe destaca ainda que “prossegue a estabilização do emprego formal e o crescimento do rendimento do trabalho” e que a “projeção da inflação para os próximos meses continua baixa”.

No acumulado de 12 meses em setembro, os cinco Estados que apresentaram os maiores reajustes foram Amazonas (1,2%), Espírito Santo, Roraima (ambos com 1%), Pará e Tocantins (ambos com 0,9%). Já os Estados que tiveram piores reajustes foram Mato Grosso do Sul (0,2%), Sergipe, Amapá e Bahia (todos com 0,1%) e Acre (0,04%).

Levando em conta as categorias as profissionais as que tiveram os maiores reajustes, também no acumulado de 12 meses, foram: artefatos de borracha (2,6%), reparação de eletro-eletrônicos (1,6%), hospitais e serviços de saúde (1,5%), bancos e serviços financeiros e distribuição cinematográfica (1,4%).

As que tiveram os menores reajustes, por sua vez, foram: papel, papelão, celulose e embalagens, indústria do vidro, extração e refino de petróleo, fiação e tecelagem e telecomunicações e telemarketing, todos sem nenhuma variação ou algo muito próximo de 0%.

FONTE: Valor

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