A Força Sindical divulgou nota sobre o anúncio do Banco Central do Brasil (BCB) de aumentar a taxa de juros Selic para 12,25% a.a..
De acordo com a nota, assinada pelo presidente da Central, Miguel Torres, a medida além de ser um remédio desnecessário e errado, trará efeitos colaterais nefastos.
Miguel ressalta que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de estimular a criação de empregos, a produção e o consumo.
“Esperamos sensibilidade social do governo em 2025, com taxa de juros baixas, com a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, o combate à pobreza, empregos dignos, salários decentes e a distribuição de renda”, diz o dirigente.
Leia a íntegra da nota:
Aumento dos juros: remédio errado e desnecessário
O aumento da taxa de juros anunciada hoje (11/12) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) é um remédio desnecessário, errado, com efeitos colaterais nefastos, como comprometer a produção e arrefecer a intenção de consumo.
Os juros que já estavam em patamares absurdos de 11,25 % a.a., subiram e chegaram ao absurdo de 12,25% a.a.
Infelizmente, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de estimular a criação de empregos, a produção e o consumo. O País precisa investir no fomento da produção, na geração de empregos e na distribuição de renda para retomar o caminho do seu crescimento econômico.
Esperamos sensibilidade social do governo em 2025, com taxas de juros baixas, com a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, o combate à pobreza, empregos dignos, salários decentes e a distribuição de renda.
São Paulo, 11 de dezembro de 2024
Miguel Torres
Presidente da Força SindicalLeia também: Copom eleva juros básicos da economia para 12,25% ao ano