PUBLICADO EM 11 de dez de 2024
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“Remédio errado e desnecessário”, diz Força sobre aumento de juros

O aumento dos juros como solução para a economia: um remédio errado e com consequências negativas para a produção e consumo

Aumentar a taxa de juros é um remédio desnecessário e errado/ Foto: Jaélcio Santana

Aumentar a taxa de juros é um remédio desnecessário e errado/ Foto: Jaélcio Santana

A Força Sindical divulgou nota sobre o anúncio do Banco Central do Brasil (BCB) de aumentar a taxa de juros Selic para 12,25% a.a..

De acordo com a nota, assinada pelo presidente da Central, Miguel Torres, a medida além de ser um remédio desnecessário e errado, trará efeitos colaterais nefastos.

Miguel ressalta que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de estimular a criação de empregos, a produção e o consumo.

“Esperamos sensibilidade social do governo em 2025, com taxa de juros baixas, com a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, o combate à pobreza, empregos dignos, salários decentes e a distribuição de renda”, diz o dirigente.

Leia a íntegra da nota:

Aumento dos juros: remédio errado e desnecessário

O aumento da taxa de juros anunciada hoje (11/12) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) é um remédio desnecessário, errado, com efeitos colaterais nefastos, como comprometer a produção e arrefecer a intenção de consumo.

Os juros que já estavam em patamares absurdos de 11,25 % a.a., subiram e chegaram ao absurdo de 12,25% a.a.

Infelizmente, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de estimular a criação de empregos, a produção e o consumo. O País precisa investir no fomento da produção, na geração de empregos e na distribuição de renda para retomar o caminho do seu crescimento econômico.

Esperamos sensibilidade social do governo em 2025, com taxas de juros baixas, com a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, o combate à pobreza, empregos dignos, salários decentes e a distribuição de renda.

São Paulo, 11 de dezembro de 2024

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

Leia também: Copom eleva juros básicos da economia para 12,25% ao ano

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