Nesta última quinta-feira (25) dirigentes do STILASP (Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo e Região) estiveram em Itaquera/SP, na empresa PepsiCo, do setor de doces e conservas, para realizar assembleias com os trabalhadores.
As assembleias, que foram realizadas nos três turnos, tiveram como objetivo falar como está o andamento das negociações do setor, que são coordenadas em nível estadual pela FITIASP.
Na assembleia realizada no turno noturno os ânimos se agitaram, além de paralisarem as atividades por 4h, os trabalhadores pediram que a greve fosse iniciada imediatamente.
A situação está clara, trabalhadores não aceitam se submeter à proposta patronal de apenas 3,5% e se manterão mobilizados.
Entre todos os pontos, o sindicato destaca:
– Reajuste salarial correspondente ao INPC de 3.83% + 2% (dois por cento) de aumento real
– Piso salarial de R$ 2.150,00 (dois mil cento e cinquenta reais)
– Cesta básica/Vale Alimentação no valor de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais)
– Multa pela não elaboração do plano de participação nos lucros e resultados – PLR no valor correspondente a duas vezes os pisos da categoria
– Redução de jornada sem redução de salário de 44 para 40 horas semanais, de forma progressiva, ou seja, com a redução de 01 (uma) hora por ano, até chegar no ano de 2026 com a jornada de 40 horas semanais
– Implantação imediata de refeitório no local de trabalho ou vale-refeição negociado com as empresas, correspondente ao valor médio da refeição onde a empresa está localizada
– Homologações das rescisões contratuais no sindicato
– Demissão humanizada;
– Licença para pessoas vítimas de violência doméstica, nos termos da pauta de reivindicação enviada ao setor patronal
– Fornecimento de auxílio para compra de material escolar/uniformes para os pais com filhos em idade escolar, nos termos da pauta enviada, enquanto os filhos permanecerem na condição de dependentes
– Reembolso creche de 25% para 40%, com adequação à lei 14.457/22
O patronal já foi avisado, se no dia 30 não houver uma proposta decente, que honre os trabalhadores e trabalhadoras, o estado de greve será certo.