PUBLICADO EM 08 de nov de 2024
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Banco Central do Brasil ou dos ricos?

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou o aumento da taxa básica de juros para 11,25%. A Força Sindical chegou a emitir Nota criticando a medida, chamando-a de irracional, nefasta e desastrosa.

Lineu manzanoMe junto a essa opinião e faço também esta crítica ao Banco Central. Essa medida, de aumentar em meio ponto percentual a taxa Selic, prejudica os trabalhadores em todo o Brasil, aumenta a dívida pública estrondosamente e beneficia apenas os banqueiros.

Aumentar a taxa básica de juros faz o trabalhador e a trabalhadora se endividarem com cartões, cheque especial e outras formas de obtenção de crédito.

Isso prejudica a economia brasileira em um modo geral, porque deixa a inflação mais elevada e prejudica o bem-estar social.

Por sorte, o mandato de Roberto Campos Neto, atual presidente indicado pela dupla Bolsonaro e Guedes, está se encerrando. Mas aparentemente não antes de deixar sua marca que ficou bem clara nos últimos anos: contra o desenvolvimento, contra o bem-estar e contra o povo.

O próximo presidente do Banco Central será Gabriel Galípolo, indicado por Lula e Haddad, e terá um grande trabalho para que o órgão desempenhe corretamente sua função. O mercado de trabalho está aquecido, recentemente houve o Enem dos concursos e o Brasil está gerando emprego. Mas é preciso uma política monetária que seja de acordo com a realidade do brasileiro. Chega de beneficiar os grandes empresários!

Lineu Mazano, Presidente da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (Fessp-Esp) e Vice-Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)

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