Os dirigentes de 62 sindicatos do país, que representam aproximadamente 500 mil trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência, participarão, na próxima semana, do pleito para eleger a nova diretoria da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO).
O presidente do SINPOSPETRO-RJ e da FENEPOSPETRO, Eusébio Pinto Neto, concorre à reeleição.
O nome de Eusébio Neto foi aprovado pelo colegiado da Federação, que decidiu lançar apenas uma candidatura para a eleição. O pleito acontece no dia 30 de outubro. A votação será mista, sendo realizada de forma presencial e online.
Cada entidade terá direito a um voto. Os participantes do pleito que optarem por votar online receberão um link e poderão acessar a mesa de coleta física de votos para esclarecer quaisquer dúvidas. A votação presencial ocorrerá das 10h às 16h na sede da FENEPOSPETRO, localizada em São Paulo.
Dezessete trabalhadores participam do pleito pela primeira vez, sendo que quatro são mulheres. Também compõem a chapa “Unidade, Persistência, Resistência, Valorização e Luta Pela Base”, liderada por Eusébio Pinto Neto, os atuais dirigentes da entidade.
De acordo com Eusébio, a chapa única consolida a luta e mostra a força e a união dos dirigentes que participam ativamente na formação e conscientização da categoria. Ele disse sentir-se honrado de encabeçar a chapa e ter ao seu lado companheiros importantes.
“Temos uma linda história, construída com muita luta e perseverança. Portanto, devemos nos orgulhar deste projeto. Apesar de todas as ameaças e ataques contra nossos postos de trabalho, conseguimos assegurar a nossa existência. Resistimos às transformações tecnológicas, a automação e a inteligência artificial, onde a ganância e acumulação excluem os empregos em nome do lucro. A nossa luta justifica a constituição FENEPOSPETRO”, completou.
Resistência
Eusébio Neto é candidato pela terceira vez consecutiva. Em 2015, ele se elegeu pela primeira vez, ao lado de companheiros de luta que fazem parte da atual chapa.
Ele disse que enfrentou grandes dificuldades nos dois primeiros mandatos devido ao retrocesso econômico e político provocado pelo golpe de 2016.
Eusébio Neto disse que, com a chegada do governo progressista de Lula, os dirigentes dos frentistas de todo o país demonstraram mais força e disposição para lutar por mais direitos para a categoria.
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