PUBLICADO EM 14 de out de 2024
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Trabalhadores da Alimentação rejeitam proposta salarial das empresas

Trabalhadores da Alimentação rejeitam proposta salarial do setor Plúrimo. Data-base da categoria é setembro e negociações continuam

Trabalhadores da Alimentação rejeitam proposta salarial das empresasSindicatos de Trabalhadores na Alimentação do Estado de São Paulo rejeitaram a primeira proposta salarial dos representantes do setor Plúrimo, nas negociações de 2024.

As empresas ofereceram um reajuste de 4,21%, durante reunião realizada na semana passada na sede da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo).

A negociação está atrasada por conta da intransigência do Setor Patronal.

A data-base da categoria é setembro, e nestes 45 dias as empresas adotaram o silêncio com relação ao tema do reajuste salarial, tática que revelou falta de transparência.

“O reajuste oferecido é insuficiente, ainda mais por conta da demora em negociar. Seguimos em Campanha Salarial permanente, para manter os trabalhadores e trabalhadoras envolvidos no processo das negociações coletivas de trabalho”, afirmou o presidente do Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região), Artur Bueno Júnior. A negociação é coordenada pela Fetiasp, com participação dos sindicatos.

De acordo o dirigente, os trabalhadores e trabalhadoras almejam a justa valorização com ganho real de salário, a manutenção de direitos e a ampliação das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho.

“Seguimos dialogando, sem perder de vista estes objetivos”, pontuou.

Proposta

Além do reajuste de 4,21%, a proposta das empresas previa:

  • piso salarial de R$ 2.157,14,
  • Cesta Básica/Cartão Alimentação de R$ 343,89, e
  • PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 1.115,28 (faixa 1) e R$ 1.339,83 (faixa 2).

Agora, os sindicatos aguardam o agendamento de uma nova reunião. O setor Plúrimo envolve as empresas de massas alimentícias, balas, doces, congelados, sorvetes, liofilizados, chocolates, sorvetes e barracões de frutas em geral.

Leia também: Químicos da Força debatem diligência e estratégias de ação sindical no setor

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