Por Maria Auxiliadora
Maria da Penha, que ficou paraplégica depois de uma das agressões do marido, dedicou a vida à causa da violência doméstica. Foto: Agência Brasil
A lei trouxe maior visibilidade ao problema da violência doméstica e estabeleceu mecanismos de proteção, como as medidas protetivas de urgência. Além disso, criou uma rede de apoio às vítimas.
No entanto, apesar dos progressos, ainda existem desafios que precisam ser enfrentados para garantir a plena eficácia da lei. A aplicação da lei ainda enfrenta resistência em alguns setores.
A falta de recursos e de capacitação para os profissionais envolvidos no atendimento às vítimas é um obstáculo que precisa ser superado. Investir em treinamento e infraestrutura é essencial.
Outra área que necessita de melhorias é a prevenção. A educação e a conscientização sobre a violência de gênero devem ser intensificadas nas escolas e comunidades para mudar a cultura machista.
Além disso, é fundamental melhorar o atendimento às vítimas nas delegacias e nos serviços de saúde. Um atendimento humanizado e eficiente pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres.
Força Sindical
A Força Sindical tem desempenhado um papel importante nesse contexto. A entidade promove campanhas de conscientização.
A atuação dos sindicatos é crucial para a proteção das mulheres no ambiente de trabalho. A central trabalha para garantir que as trabalhadoras conheçam seus direitos e saibam onde buscar ajuda.
Nos 18 anos da Lei Maria da Penha, celebramos os avanços, mas reconhecemos a necessidade de continuar lutando por melhorias. É um compromisso de todos construir um país mais seguro e justo para as mulheres.
Portanto, a Força Sindical reafirma seu compromisso na luta contra a violência doméstica, trabalhando para fortalecer a lei e apoiar as vítimas em todas as esferas da sociedade.
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Maria Auxiliadora dos Santos é Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres e de Gênero da Força Sindical
