PUBLICADO EM 04 de jul de 2024
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Custo da cesta básica aumenta em 11 cidades

Pesquisa revela variação no custo da cesta básica de alimentos nas capitais brasileiras. Confira os aumentos e quedas de preços registrados

Custo da cesta básica aumenta em 11 cidades O Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos apresentou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que revela o custo da cesta básica, em 17 capitais brasileiras.

Custo da cesta básica

A pesquisa, realizada mensalmente, pelo Instituto apresentou um aumento, no custo da cesta básica, em 11 das 17 capitais pesquisadas.

Entre abril e maio de 2024, as elevações mais importantes ocorreram em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Já as principais quedas foram registradas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

São Paulo foi a capital onde o custo da cesta básica apresentou o maior custo (R$ 826,85), seguida por Porto Alegre (R$ 801,45), Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).

A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2023 e 2024, mostrou que quase todas as cidades tiveram alta de preço, exceto Goiânia (-0,05%). As elevações variaram entre 2,53%, em Vitória, e 6,84%, em João Pessoa.

O que é a PNCBA

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) é um levantamento contínuo dos preços de um conjunto de produtos alimentícios considerados essenciais.

A PNCBA foi implantada em São Paulo em 1959, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV) e, ao longo dos anos, foi ampliada para outras capitais.

Hoje, é realizada em 17 Unidades da Federação e permite a comparação do custo da cesta básica consumida pelos brasileiros.

Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais.

O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta.

Os bens e quantidades estipuladas foram diferenciados por região, de acordo com os hábitos alimentares locais.

O banco de dados da PNCBA apresenta os preços médios, o valor do conjunto dos produtos e a jornada de trabalho que um trabalhador precisa cumprir, em todas as capitais, para adquirir a cesta.

Os dados permitem a todos os segmentos da sociedade conhecer, estudar e refletir sobre o valor da alimentação básica no país.

O valor do custo da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Leia também: Produção industrial recua 0,9% em maio, segundo mês seguido de queda

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