PUBLICADO EM 30 de maio de 2018
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Para Paulinho da Força citação na operação Registro Espúrio visa criminalizar o movimento sindical

A Força Sindical lançou nota afirmando que colabora plenamente com as investigações e que não vai permitir “que criminalizem o movimento sindical como forma de enfraquecer a luta dos trabalhadores”.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira 30 uma operação para apurar fraudes em registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho. Cerca de 320 policiais cumpriram 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 15 de prisão temporária, além de outras medidas cautelares.

Paulinho da Força, no comando da Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília em 24/05/2017 Foto: Jaélcio Santana

Entre os alvos estão os deputados Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical, Jovair Arantes (PTB-GO) e Wilson Filho (PTB-PB). Em seus gabinetes foram feitas buscas para a obtenção de “provas”. De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema de fraudes nos registros sindicais funcionava em secretarias da pasta responsáveis por analisar pedidos de registro. As investigações começaram a um ano e a operação, batizada Registro Espúrio, começou a ser organizada em 3 de maio, com a autorização do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

A Força Sindical lançou nota afirmando que colabora plenamente com as investigações e que não vai permitir “que criminalizem o movimento sindical como forma de enfraquecer a luta dos trabalhadores”.

A assessoria do deputado federal e presidente da Força Sindical Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, também lançou nota afirmando que o deputado é vítima de “pessoas incomodadas com sua atuação contundente na defesa incansável do trabalhador brasileiro”. A nota também condena a intenção subjacente de “criminalizar o movimento sindical”.

Leia a nota:

O Deputado Paulo Pereira da Silva é o maior defensor da pauta trabalhista no Congresso Nacional.
Já foi investigado em diversas oportunidades e sempre conseguiu provar que as denúncias foram fruto de pessoas incomodadas com sua atuação contundente na defesa incansável do trabalhador brasileiro.

A citação do Deputado na Operação Registro Espúrio deflagrada hoje pela Polícia Federal não possui nenhum fundamento senão criminalizar o movimento sindical como um todo.

O Deputado desconhece em absoluto os fatos investigados e esclarece que o Partido Solidariedade não é o responsável pelas indicações no Ministério do Trabalho. O Deputado continua a disposição das autoridades e confia plenamente no trabalho da justiça para o completo esclarecimento dos fatos.

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