PUBLICADO EM 02 de maio de 2024
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1º de Maio; por João Guilherme

Para João Guilherme, as direções sindicais devem ajudar o governo a atender os interesses dos trabalhadores, deslindando o enrosco das desonerações.
Merece leitura atenta e reflexiva o texto publicado na Folha, ontem, assinado por oito dirigentes de centrais sindicais em comemoração do Dia do Trabalhador reivindicando democracia e direitos.

A publicação pela Folha reconhece a importância das entidades e das posições assumidas e efetivadas pelo movimento sindical dos trabalhadores no esforço unitário para comemoração do 1º de Maio.

Comemoração que contou com manifestações em todo o país, agregadoras, festivas e de luta ainda que com baixo comparecimento de trabalhadores e trabalhadoras das bases sindicais.

O evento em São Paulo com a presença do presidente da República, do vice-presidente, de oito ministros de Estado, de muitas outras autoridades convidadas e de participantes que suportaram o verdadeiro forno em que se transformou o local e ouviram os dirigentes das centrais expressarem novamente as ideias reproduzidas no texto da Folha.

Valorizando com ênfase a relação efetiva entre as ações positivas do governo e as aspirações do movimento sindical – cimentadas na base pela política de valorização do salário-mínimo e na cúpula pelo diálogo permanente e negociações proveitosas – a manifestação paulistana não deixou de apontar os temas de luta que ainda demandam soluções e que exigem capacidade de mobilização que não foi demonstrada na organização do ato, deixando a desejar.

Talvez o Brasil seja no conjunto das nações o único país em que o primeiro mandatário participa a convite das direções sindicais unidas de um ato comemorativo do 1º de Maio onde se afirmaram vitórias e lutas, contribuindo para a normalização da vida nacional, que segue.

João Guilherme Vargas Netto, assessor sindical

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