“O ato é para dialogar com a população e dizer a Ricardo Nunes que seguimos na luta contra a privatização e em defesa da Sabesp”, destacou o presidente do Sintaema, José Faggian, durante ato na porta da Prefeitura de São Paulo.
Ele ainda destacou que:
“mês de abril foi um mês de muitas lutas e esta semana é decisiva para a nossa jornada em defesa da Sabesp pública. Nós podemos ter, no dia 2, a votação da lei que autoriza o Município de São Paulo a aderir à Privatização. Hoje, esse ato aqui na Prefeitura, que logo sairá em marcha, é para dizer ao prefeito que o povo de São Paulo é contra a Privatização”, ratificou.
O ato faz parte da ampla jornada de luta do Sintaema em defesa da Sabesp pública e que reuniu cerca de 5 mil pessoas em marcha até a Câmara Municipal de São Paulo.
Além de representantes dos movimentos sociais e do movimento sindical, passaram pelo ato e marcharam até a Câmara vereadores da Bancadas do PSOL e do PT, entre eles, o vereador Celso Giannazi (PSOL), Luna Zarattini (PT), Silvia da Bancada Feminista (PSOL), Hélio Rodrigues (PT).
“A gente segue na resistência contra a privatização da Sabesp. A terceira maior empresa de saneamento do mundo. E lutaremos junto ao lado do Sintaema contra mais esse crime de Tarcísio de Freitas”, afirmou Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
Na mesma linha, o coordenador geral da Central de Movimentos Populares (CMP-SP), Raimundo Bonfim, reconheceu a luta d Sintaema e reafirmou seu repúdio ao projeto de Tarcísio.
“Esse processo de privatização vai na contramão do mundo. Nos últimos anos, os países que venderam a água, a energia e os serviços essenciais à população voltaram atrás e vivem um processo de reestatização. Tarcísio e Nunes atentam contra os direitos do povo de São Paulo. É por isso que estamos junto com o Sintaema”, afirmou Bonfim.
Unidade e luta
“A unidade em torno da defesa da Sabesp ganhou força e o apoio vem de todas as regiões do estado e da capital de São Paulo. Estamos conversando com a população, apontando quem são os vereadores e vereadoras privatistas e que apoiam o projeto privatista de Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes. Essa pressão nas bases desses vereadores que querem se reeleger é fundamental para barrar esse retrocesso”, ressaltou a direção do Sintaema.
O Sindicato ainda destacou que marcha também teve como objetivo esclarecer as falácias da dupla privatista Tarcísio/Nunes, que mente para a população sobre quem vai pagar a conta da privatização.
“O governo estadual e municipal joga com a falta de conhecimento que a população geral tem sobre o que significa um processo de privatização. Dizem que a tarifa Estamos firmes na luta para alertar que nem a tarifa vai baixar, nem o serviço vai melhorar com a privatização da Sabesp”, destacou o Sintaema.
A direção do Sintaema reitera que seguirá em luta contra a privatização da Sabesp e vai atuar em todas as frentes para barrar essa nefasta proposta.
E convocou todos e todas a participar do ato no dia 2 de maio na porta da Câmara Municipal de São Paulo.
“Dia 2 de maio, todos e todas na Câmara. Juntos na luta pela Sabesp pública”, convocou.
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