Encontro de frentistas será realizado em Brasília e terá como pauta reforma sindical
Dias 24 e 25 (quinta e sexta), lideranças dos frentistas se reúnem em Brasília para o VI Encontro Nacional dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, parlamentares e outras autoridades irão participar da abertura do evento que tratará da reforma sindical.
O Encontro dos Frentistas é promovido pela Fenepospetro – Federação Nacional dos Frentistas e pela Fepospetro – Federação dos Frentistas SP. O tema é “Lutar e resistir por mais justiça no mundo do trabalho”.
Será a primeira discussão ampla, presencial, após as restrições da pandemia de Covid-19.
O local é a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC). A previsão é reunir mais de 150 lideranças das 60 entidades filiadas à Fenepospetro e Fepospetro.
Os participantes debaterão regulamentação profissional; aposentadoria especial; ameaças pelas novas tecnologias, reforma sindical entre outros temas.
Na avaliação de Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ, a atividade servirá para reafirmar a importância da categoria no cenário nacional.
“Neste momento, quando um novo projeto de governo norteia o País, e nós lutamos muito por isso, precisamos organizar e avançar nossa atuação”, afirma.
Eusébio conta que uma das maiores preocupações está relacionada às novas tecnologias e a seus impactos no mundo do trabalho.
Ele diz: “Nessa conjuntura, a discussão sobre o destino do trabalho, hoje e no futuro, torna-se essencial”.
Além de autoridades políticas e parlamentares, participarão membros do Diap, Dieese, Ministério Público do Trabalho e Centrais Sindicais.
Jurídico e reforma sindical
Dia 24, acontecerá o Encontro Jurídico, para assessores e advogados.
O debate vai atualizar, situar e orientar entidades sobre temas e projetos de lei em discussão no Congresso Nacional e STF, que interessam à categoria e aos trabalhadores em geral.
Categoria
O setor de postos de combustíveis emprega em torno de 500 mil trabalhadores em todo o País. O trabalho é pesado e de risco.
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