PUBLICADO EM 22 de jun de 2023
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Sindicato dos Comerciários SP paga mais R$ 460 mil de conquista

Sindicato dos Comerciários  repassa mais de 460 mil reais aos associados que abriram processos trabalhistas contra empresas

Sindicato dos Comerciários repassa mais de 460 mil reais aos associados que abriram processos trabalhistas contra empresas

A história das demandas trabalhistas coletivas do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (UGT) é longa. Essa história engloba Mappin, Arapuã, G. Aronson, Mesbla e muitas outras empresas, que faliram ou simplesmente deixaram de pagar seus empregados.

Uma das que faliram é a Casa Centro, cujo processo se encontra no 26º ano. Ontem, 21, foi um dia vitorioso para um grupo de ex-empregados, que receberam os cheques da massa falida, num total de R$ 460 mil. Segundo o dr. Marcelo D’Aguiar, advogado do Sindicato, falta ainda um quinto lote a ser quitado.

Esse pagamento beneficiou 54 comerciários. Eles foram contatados e compareceram à sede do Sindicato, no Centro da Capital, Muitos nem sabiam que ainda tinham algo a receber.

“Tem até o caso de uma senhora que está com 85 anos”, conta o advogado. Para o dr. Marcelo, “esse tipo de resultado de uma ação assim tão longa mostra que o trabalho sindical não para, não desiste e tem alcance social real”.

A rede Casa Centro, basicamente de eletrodomésticos e linha branca, teve falência decretada em março de 1997. O grupo chegou a ter 30 lojas em SP. Quando encerrou as atividades restavam 23 lojas, deixando 1.500 desempregados.

Ricardo Patah, presidente da entidade, ressalta o esforço sindical pra fazer cumprir a lei e garantir a quitação das verbas trabalhistas. Ele diz: “Nosso Sindicato dá uma prova de persistência, pois há 26 anos a gente luta, permanentemente, pra devolver aos ex-funcionários da Casa Centro o que lhes é de direito”.

O Jurídico do Sindicato tem cerca de 250 empregados da Casa Centro listados, com direito à quitação de verbas trabalhistas. Nem sempre é fácil encontrar essas pessoas. Para tanto, a entidade utiliza as redes sociais. Segundo o advogado Marcelo D’Aguiar, “a gente conta também com a rádio peão, ou seja, um avisando o outro ou compartilhando em suas redes pessoais de WhatsApp”.

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