PUBLICADO EM 19 de jun de 2023
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Em Santos, outra vitória do Sindest na luta pelo piso do magistério

Mais uma vitória do sindicato dos servidores estatutários (Sindest) de Santos na luta pela garantia do piso salarial nacional do magistério aos professores da rede municipal de ensino.

A câmara de vereadores aprovou, em primeira discussão, na última quinta-feira (15), projeto de lei do prefeito Rogério Santos (PSDB) para regulamentar o benefício a cerca de 100 professores.

O piso de R$ 4.420 já era pago aos mais de 2 mil professores de nível universitário. Mas não aos aproximadamente 100 de nível médio. O projeto de lei complementar (plc) 44-2203 vai agora a segunda votação.

Vitória em março
A primeira vitória do Sindest foi no começo de março, quando a diretoria comemorou a retirada da câmara, pelo prefeito, de seu projeto de lei sobre o estatuto e plano de cargos, carreira e vencimentos.

O sindicato pediu aos vereadores a retirada do projeto em 7 de março. No dia 8, o prefeito oficiou ao presidente do legislativo, Carlos Teixeira Filho ‘Cacá’ (PSDB), recolhendo o ‘plc’ 11-2023.

O presidente da entidade, Fábio Pimentel, lembra que o projeto contemplava apenas uma parcela da categoria. E de forma defasada, pois não considerava os reajustes de 10,06% em 2022 e de 11% em 2023.

Aula e relógio
Em seguida, sindicalista enviou anteprojeto ao executivo, com base em estudos da comissão de educação. Entre as propostas, estava a extensão aos aposentados e pensionistas com paridade em relação à ativa.

Na sessão desta quinta-feira, por meio da vereadora Telma de Souza (PT), o sindicato apresentou cinco emendas ao ‘plc. Débora Camilo (PSol) e Fabrício Cardoso (Pode) também apresentarão emendas.

Uma das emendas do Sindest corrige no texto do prefeito a especificação ‘hora relógio’ por ‘hora aula’, já que a primeira é de 60 minutos e a outra, de 45.

Lúcia Fidalgo
Uma das emendas do sindicato estabelece a diferença de 14% entre o piso do pessoal de ensino médio e o universitário, que sempre existiu, mas agora foi diminuído para 5%.

O diretor de comunicação do sindicato, Daniel Gomes, esclarece que a diferença deve ser estabelecida com aumento do valor do nível universitário e não com diminuição do pessoal de ensino médio.

Várias professoras acompanharam a direção sindical na sessão desta semana, entre elas a supervisora de ensino aposentada Lúcia Fidalgo, de reconhecida liderança na categoria.

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