A greve de metroviárias e metroviários de Belo Horizonte, iniciada no dia 14 de fevereiro, continua com força total. A decisão de manutenção da paralisação de 100% das atividades acontecem em assembleia na noite de sexta-feira, 3 de março, na Estação Central, em que a categoria contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), representada pelo presidente da entidade Jairo Nogueira Filho; do Sindicato dos Petroleiros (Sindimetro/MG), com a presença de Felipe Pinheiro Martins, também secretário de Comunicação da CUT/MG; mandato do deputado estadual Betão (PT); e a vereadora Iza Lourença (PSOL).
Nesta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, haverá uma reunião do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG), Ministério das Cidades, Ministério Público do Trabalho, Ministro Chefe da Casa Civil e diversas outras autoridades para dar uma saída sobre o emprego dos 1.600 funcionários da categoria. A audiência acontecerá às 9h30. Metroviárias e metroviários farão nova caravana a Brasília para estarem lá na próxima quarta-feira e mostrar a força e a disposição de lutar da categoria.
Na assembleia de sexta-feira, a presidenta do Sindimetro/MG, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, comunicou aos metroferroviários presentes que trabalhadoras e trabalhadores da CBTU-MG poderiam ter seus empregos mantidos com a transferência para outras unidades ou para outras empresas ou órgãos públicos federais a partir de um ofício encaminhado pelo Ministério da Cidadania. De acordo com o documento, para categoria poderia ser usado o mesmo critério que garantiu os empregos para servidoras e servidores da Infraero.