PUBLICADO EM 22 de dez de 2022
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Aeronautas dos EUA se solidarizam com a luta dos aeronautas brasileiros

O Vice-Diretor do Departamento de Assuntos Internacionais das Américas do SEIU, Ginny Coughlin, enviou uma carta em solidariedade ao presidente do SNA – Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender Wagner e a todos os aeronautas que estão em greve a três dias por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Ginny ressalta, na carta, que todos os funcionários de companhias aéreas e aeroportos em todo o mundo merecem ser respeitados, protegidos e receber um salário justo. “Lutar pela sua saúde física e mental é prioridade no Brasil e no Mundo para todos os trabalhadores”, diz o sindicalista.

A paralisação, por tempo indeterminado, que ocorre diariamente, das 6h às 8h da manhã, foi aprovada em assembleias da categoria realizadas pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), depois do impasse nas negociações com o setor patronal pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Veja abaixo as reivindicações dos aeronautas.

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Na carta, em solidariedade aos aeronautas brasileiros, Ginny destaca ainda que as ações de seus associados para exigir avanços sociais e econômicos para todos os trabalhadores e trabalhadoras  inspira a luta em todo o mundo.

Leia a seguir a íntegra da carta:

Prezado Presidente Hacklaender,

Em nome dos dois milhões de membros da Service Employees Int’l Union, nos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico, incluindo milhares de trabalhadores aeroportuários, envio minha solidariedade a você e seus membros que estão em greve nos aeroportos de todo o Brasil.

Acreditamos que todos os funcionários de companhias aéreas e aeroportos em todo o mundo merecem ser respeitados, protegidos e receber um salário justo. Lutar pela sua saúde física e mental é prioridade no Brasil e no Mundo para todos os trabalhadores.

Inspiramo-nos nas ações de seus associados para exigir avanços sociais e econômicos para todos os trabalhadores e trabalhadoras como recomposição salarial pela inflação, ganho real de 5%, manutenção do atual Acordo Coletivo de Trabalho, definição do horários de início e proibição de alterações nas folgas já programadas e o cumprimento dos limites existentes no tempo de solo entre etapas de voo.

E nos solidarizamos com vocês.

Em solidariedade,

Ginny Coughlin
Vice-Diretor do Departamento de Assuntos Internacionais das Américas
SEIU

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