A negociação garante a manutenção das 60 horas extras mínimas que a empresa queria reduzir para 30. Essa quantidade de horas mínimas o trabalhador recebe mesmo em baixa produtividade. O que passar desse limite é pago a mais.
O ‘estado de greve’ visa fortalecer a diretoria do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Santos nas negociações com a empresa, que continuarão por 60 dias sobre pontos como plano de saúde, participação nos lucros ou resultados (plr) e adicional de periculosidade.
Segundo o vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, que conduziu a assembleia e participou das negociações, junto com o secretário-geral, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, e uma comissão de trabalhadores, “houve avanço”.
“Os companheiros estão de parabéns”, disse Betinho. “As negociações têm avançado porque a participação nas assembleias tem sido muito boa”. Para Ferrugem, “essa unidade e presença no sindicato são fundamentais para um desfecho favorável”.
A empresa tem cerca de 400 motoristas e outros empregados. Ela havia pedido prazo de 90 dias para a continuidade das negociações, mas a assembleia decidiu conceder apenas 60. A próxima assembleia será marcada oportunamente.