PUBLICADO EM 28 de jan de 2022
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102 anos do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba

Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba comemora 102 anos de luta!

Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba comemora 102 anos de luta!

Neste dia 28 de janeiro de 2022, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba completa 102 anos de uma história marcada por muita luta e resistência em favor dos trabalhadores e do Brasil.

O SMC é uma entidade que atualmente representa os trabalhadores das indústrias metalúrgicas de toda Grande Curitiba, mas que tem sua atuação reconhecida em todo o Brasil. Não é à toa, que hoje ocupa a posição de prestígio no movimento sindical brasileiro, sendo lembrado constantemente por seus resultados nas lutas contra os cortes de direitos e as conquistas nas negociações.

Através de uma atuação séria com as reivindicações e bandeiras dos trabalhadores, o SMC construiu toda uma história de avanços e conquistas, que faz com que hoje o Sindicato seja uma referência nacional e internacional para as lutas trabalhistas.

O INÍCIO DE TUDO
A história do SMC começa a ser escrita em janeiro de 1920. Nessa época, ocorre a primeira reunião que daria início à nova entidade. Um grupo de fundidores que trabalhava na Indústria Muller Irmãos (onde hoje é o Shopping Muller, no Centro Cívico )se encontra pela primeira vez para organizar a categoria. Em assembléia no dia 28 daquele mês, foi criada a Liga Internacional dos Fundidores do Paraná, filiada à Liga de Trabalhadores Europeus da época. Esta é uma data histórica para todos os trabalhadores Metalúrgicos paranaenses. Essa instituição passou por diversas mudanças de nome, categorias abrangidas e de base territorial, até chegar ao atual Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

LUTAS E CONQUISTAS
Sempre atrelado ao momento histórico do país, o Sindicato sempre participou ativamente de importantes lutas da classe trabalhadora brasileira. Em 1940, se engajou na luta pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Nos anos 60 e 70, resistiu aos ataques patronais que apoiavam a Ditadura Militar. Nos anos 80, integrou a luta pela redemocratização do país. Nos 90, denunciando o maléfício e liderando as mobilizações contra as políticas neoliberais. Nos anos 2.000, tomando a frente de batalha pela instituição e aprovação das bandeiras de luta da Classe Trabalhadora como a redução da jornada para 40 horas, o fim do Fator Previdenciário, por uma política de valorização salarial, etc.

Tudo isso, sem esquecer as lutas da categoria nas fábricas. Foram milhares de mobilizações e greves por maiores salários, mais direitos e melhores condições de trabalho. Sempre inovando, o Sindicato avançou lançando a estratégia de fechar acordos por empresa e pacotões salariais que garantiram aumento real, vale mercado, abonos salariais, redução de jornada entre outros.

ESTRUTURA
Ao longo desses 102 anos o SMC passou por grandes transformações. Com muita luta e união dos trabalhadores, foi construindo e modernizando sua estrutura para melhor atender a categoria. Hoje, além da linda e moderna sede central, em Curitiba, o Sindicato tem subsedes em São José dos Pinhais e Araucária, cidades da região metropolitana. Além disso, construiu também uma ampla estrutura de lazer, composta pelo Metal Clube de Campo (sede campestre), em São José dos Pinhais; o Metal Clube de Praia (colônia de férias) e o Centro de Lazer em Matinhos, no litoral do Paraná.

ATUALIDADE E FUTURO
A luta do Sindicato se volta agora para o enfrentamento da crise que assola o país. Forjado em anos de luta, o SMC traz toda a sua experiência para mobilizar os trabalhadores na luta contra o desemprego e os ataques à renda e direitos do trabalhador e apontar os caminhos que o Brasil deve seguir para retomar o crescimento e o desenvolvimento econômico e para a construção de um país forte, democrático e justo.

A HISTÓRIA CONTINUA.
E essa história continua atualmente. Forjado em anos de luta, o SMC traz toda a sua experiência para mobilizar os trabalhadores na luta contra a pandemia, o desemprego e os ataques à renda e direitos do trabalhador e apontar os caminhos que o Brasil deve seguir para retomar o crescimento, o desenvolvimento econômico e para a construção de um país forte, democrático e justo.

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