PUBLICADO EM 10 de jun de 2019
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Trabalhadores em transportes reafirmam participação nacional na Greve do dia 14

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, ressaltou que a greve é a ultima etapa das atividades de luta dos trabalhadores, mas é legal e garantida na Constituição de 1988. Para o dirigente, não existe alternativa, faz-se necessário o enfrentamento com esse Governo que tem a obsessão de destruir a estrutura sindical e os direitos trabalhistas.

O auditório do Sindmotoristas recebeu, nesta segunda-feira (10), lideranças sindicais de todo o país, principalmente, do segmento de transportes, para uma reunião, que antecede o grande evento da classe trabalhadora, a Greve Geral, no próximo dia 14.

Além das centrais sindicais UGT, CUT, NCST, Força Sindical, CTB e Conlutas, marcaram presença a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP), Sindicargas-SP, Sindbeb, Sindicato dos Rodoviários/SP, Sindicato dos Rodoviários do ABC, Sindicato dos Rodoviários de Mogi das Cruzes, Sindficot, Sindpesado, Ferroviários, Metroviários, Eletricitários/SP, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Padeiros, entre outros.

O presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso), saudou os participantes e cobrou o engajamento e a participação de todas as categorias profissionais, na paralisação contra a Reforma da Previdência e contra os ataques aos direitos trabalhistas. O representante dos condutores de São Paulo sabe que o setor de transportes é o carro-chefe do movimento, mas ressalta que, “nesta conjuntura de extrema dificuldade, o protagonismo da greve tem que ser compartilhado, não apenas com a classe trabalhadora, mas com toda a sociedade brasileira”.

Para o companheiro Sorriso, é preciso dar uma resposta à altura para um governo que se recusa a dialogar com o povo e só governa para os interesses de uma minoria, que concentra o poder econômico.

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, ressaltou que a greve é a ultima etapa das atividades de luta dos trabalhadores, mas é legal e garantida na Constituição de 1988. Para o dirigente, não existe alternativa, faz-se necessário o enfrentamento com esse Governo que tem a obsessão de destruir a estrutura sindical e os direitos trabalhistas.

O presidente da FTTRESP, Pestana, afirmou, também, que quem vai parar o Brasil é o povo, e que o sucesso do lançamento da Frente Parlamentar Mista dos Trabalhadores em Transportes, coordenada pelo deputado federal Valdevan Noventa, acendeu a luz vermelha da ala governista do Congresso Nacional. “Noventa já mostrou sua força e conhecimento do setor de transportes, ao garantir 170 assinaturas para a Emenda à PEC 06/2019, que prevê aposentadoria especial para os motoristas de passageiros e de cargas, cobradores e agentes de bordo”, afirmou Pestana.

Há um entendimento das entidades sindicais, que outras greves virão, ainda este ano.

Preocupada com um possível isolamento, na greve de sexta-feira, a diretoria do Sindmotoristas, através dos diretores Moleque e Chiquinho, ouviu dos dirigentes dos Rodoviários, Metroviários, Ferroviários e de Cargas o compromisso de que a paralisação será unificada.

Ao final, numa demonstração de força e unidade, as lideranças deram as mãos e encerraram a reunião, com gritos de Greve Geral.

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