PUBLICADO EM 11 de jun de 2019
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Que assim seja

Bandeiraços nas ruas, coleta de assinaturas do abaixo-assinado, assembleias nos locais de trabalho, reuniões para organização da jornada, feitura e distribuição de materiais e esforço para difundir nas mídias grandes e nas mídias sociais a palavra de ordem da greve e sua motivação preenchem os dias que nos separam da sexta-feira.

O turbilhão que agita os mundos jurídico e político brasileiros faz crescer o peso e a importância da greve geral do dia 14 de junho.

Com o peso e a importância cresce a responsabilidade dos trabalhadores e do movimento sindical.

O Brasil que trabalha, parando no dia 14, dará um recado muito claro de repúdio ao fim das aposentadorias e à deforma da Previdência.

Nestes dias que precedem a greve todos os esforços devem ser feitos para que tenha sucesso.

Bandeiraços nas ruas, coleta de assinaturas do abaixo-assinado, assembleias nos locais de trabalho, reuniões para organização da jornada, feitura e distribuição de materiais e esforço para difundir nas mídias grandes e nas mídias sociais a palavra de ordem da greve e sua motivação preenchem os dias que nos separam da sexta-feira.

O sucesso da greve que será medido por sua efetividade e abrangência ficará patente quando se constatar que o Brasil parou. Parou o transporte público, pararam os bancos, pararam as escolas, as empresas pararam.

Depois deste berro que no silêncio das cidades será mais ouvido os trabalhadores e o movimento sindical demonstrarão sua relevância e aumentarão sua influência nas discussões congressuais sobre a deforma com peso renovado.

Levando-se em conta as experiências dos dias 15, 26 e 30 de maio, com manifestações maciças e ordeiras e a quase passividade (até agora) do governo e dos empresários, pode-se prever no dia 14 uma jornada forte e pacífica. Que assim seja.

João Guilherme Vargas Netto é consultor sindical

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