No próximo dia 27, terça feira, na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, estaremos realizando com a presença dos nossos 54 sindicatos filiados o início de mais uma Campanha Salarial da categoria metalúrgica.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou no dia 12 que as contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ser corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o principal indicador da inflação no país, quando superior à Taxa Referencial (TR).
O segundo turno das eleições se aproxima e os dois candidatos possuem propostas bem distintas para os trabalhadores. De um lado, Bolsonaro representa a retirada cada vez maior de direitos e a precarização do trabalho, além de lucros cada vez maiores para os patrões.
Estamos passando por mais uma Campanha Salarial difícil para a categoria metalúrgica do Estado de São Paulo. As inseguranças na economia do país são tantas que os avanços nas negociações com os setores patronais tornam-se ainda mais complicados que nos anos anteriores. Contra os trabalhadores ainda temos a incompetência de um governo que em nada ajuda a vida justamente daqueles que mais necessitam de trabalho e renda para sobreviverem.
Então assistimos a mais um espetáculo da incompetência e da falta de foco deste governo no Dia da Independência. Milhares e milhares de seguidores cegos pelo ódio e pela ignorância de um “líder” insano e desesperado foram às ruas pedir absurdos tais como fechar o STF, o Congresso Nacional, a volta do AI-5, intervenção militar, Golpe de Estado, voto impresso e outras sandices que em nada, absolutamente nada, poderia melhorar a situação do país. De fato, o que assusta, é a total irresponsabilidade e alienação de um Presidente da República que, dia após dia, faz de tudo para dividir cada vez mais a população de seu país e manter-se no Poder.
A inadmissível marca de 300 mil mortes pela Covid-19 em um ano no Brasil é a realidade que vivemos hoje. Com a sensação de que estamos em um barco totalmente à deriva, dia após dia o país bate recordes de internações e óbitos sem que haja, no mínimo, consenso entre as autoridades sobre coisas básicas que poderiam amenizar tal situação.
Como já era esperado, a negociação com os Grupos Patronais nesta Campanha Salarial de 2020 está extremamente difícil. A situação econômica do país e a fragilidade em que os trabalhadores se encontram por conta da pandemia, colocou nas mãos dos patrões os argumentos de sempre mas com muito mais força: crise, desemprego etc.
A Campanha Salarial deste ano vem ganhando força a cada dia. No último dia 24 de setembro, por força das circunstâncias, fizemos a entrega de Pauta de forma on-line para os grupos patronais com os quais negociamos na FIESP.
A irresponsabilidade de quem apoia um Golpe Militar neste ou em qualquer outro momento é uma atitude descabida, fora de contexto, insana e sobretudo, desumana, na medida em que promove e apoia medidas que farão cada vez mais e mais pessoas se infectarem com o Coronavírus e pior, com o ódio.
No próximo dia 14 de junho, as organizações sindicais de todo país, além de diversas entidades estudantis, estão preparando mais uma manifestação por emprego, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo e Contra a retirada de Direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas de luta.
Os Sindicatos no Brasil têm sofrido ataques constantes dos patrões e da mídia em geral. Com a famigerada Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, iniciou-se uma nova era nas relações entre capital e trabalho e, claro, em nome da competitividade e de maiores lucros, a precarização do trabalho tem sido […]