O segundo turno das eleições se aproxima e os dois candidatos possuem propostas bem distintas para os trabalhadores. De um lado, Bolsonaro representa a retirada cada vez maior de direitos e a precarização do trabalho, além de lucros cada vez maiores para os patrões.
Estamos passando por mais uma Campanha Salarial difícil para a categoria metalúrgica do Estado de São Paulo. As inseguranças na economia do país são tantas que os avanços nas negociações com os setores patronais tornam-se ainda mais complicados que nos anos anteriores. Contra os trabalhadores ainda temos a incompetência de um governo que em nada ajuda a vida justamente daqueles que mais necessitam de trabalho e renda para sobreviverem.
Então assistimos a mais um espetáculo da incompetência e da falta de foco deste governo no Dia da Independência. Milhares e milhares de seguidores cegos pelo ódio e pela ignorância de um “líder” insano e desesperado foram às ruas pedir absurdos tais como fechar o STF, o Congresso Nacional, a volta do AI-5, intervenção militar, Golpe de Estado, voto impresso e outras sandices que em nada, absolutamente nada, poderia melhorar a situação do país. De fato, o que assusta, é a total irresponsabilidade e alienação de um Presidente da República que, dia após dia, faz de tudo para dividir cada vez mais a população de seu país e manter-se no Poder.
A inadmissível marca de 300 mil mortes pela Covid-19 em um ano no Brasil é a realidade que vivemos hoje. Com a sensação de que estamos em um barco totalmente à deriva, dia após dia o país bate recordes de internações e óbitos sem que haja, no mínimo, consenso entre as autoridades sobre coisas básicas que poderiam amenizar tal situação.
Como já era esperado, a negociação com os Grupos Patronais nesta Campanha Salarial de 2020 está extremamente difícil. A situação econômica do país e a fragilidade em que os trabalhadores se encontram por conta da pandemia, colocou nas mãos dos patrões os argumentos de sempre mas com muito mais força: crise, desemprego etc.
A Campanha Salarial deste ano vem ganhando força a cada dia. No último dia 24 de setembro, por força das circunstâncias, fizemos a entrega de Pauta de forma on-line para os grupos patronais com os quais negociamos na FIESP.
A irresponsabilidade de quem apoia um Golpe Militar neste ou em qualquer outro momento é uma atitude descabida, fora de contexto, insana e sobretudo, desumana, na medida em que promove e apoia medidas que farão cada vez mais e mais pessoas se infectarem com o Coronavírus e pior, com o ódio.
No próximo dia 14 de junho, as organizações sindicais de todo país, além de diversas entidades estudantis, estão preparando mais uma manifestação por emprego, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo e Contra a retirada de Direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas de luta.
Os Sindicatos no Brasil têm sofrido ataques constantes dos patrões e da mídia em geral. Com a famigerada Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, iniciou-se uma nova era nas relações entre capital e trabalho e, claro, em nome da competitividade e de maiores lucros, a precarização do trabalho tem sido […]