PUBLICADO EM 21 de abr de 2021
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Jornalistas do Correio Braziliense realizam 3ª greve em 5 meses

Caso o salário não seja depositado até as 16h de 5ª feira (22.abr.2021), há outra assembleia marcada, com a participação de outros sindicatos.

Conforme matéria de Pedro Pligher, no site Poder360, os jornalistas do Correio Braziliense entraram em uma nova greve nesta 3ª feira (20.abr.2021), depois de não receberem 50% do salário de março e parte do 13º.

É a 3ª paralisação da Redação desde 1º de dezembro de 2020. À época, o jornal parou por conta do atraso referente à gratificação, que segundo os profissionais, teve 65% do valor pago até esta 3ª feira. Em 5 de fevereiro foi realizada outra greve, com trabalhadores dizendo que a empresa não havia pago o salário de uma parcela expressiva de seus funcionários.

Na 4ª feira (21.abr.2021) o jornal completa 60 anos de existência –é o mais antigo de Brasília. Funcionários decidiram pela nova interrupção em assembleia realizada nesta 3ª feira. “Não foram pagos 50% do salário de março, muito menos os 35% do 13º salário pendente”, diz um comunicado do sindicato dos jornalistas do Distrito Federal.

Caso o salário não seja depositado até as 16h de 5ª feira (22.abr.2021), há outra assembleia marcada, com a participação de outros sindicatos.

O Poder360 apurou que a empresa tem descumprido prazos estabelecidos para quitar as pendências. Além das questões atuais, fazem pelo menos 2 anos que o jornal não paga férias aos profissionais da empresa. O salário só é pago em parcelas e os jornalistas estão há 20 meses sem ticket de alimentação.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não é depositado há pelo menos 6 anos.

Sobre o Correio

O Correio Braziliense é o jornal mais antigo de Brasília. A publicação foi criada por Assis Chateaubriand, junto com a inauguração da capital federal, em 1960. Desde então, o jornal permaneceu sob o grupo Diários Associados, fundado por Chateaubriand e que envolve uma série de empresas. Além do Correio, o grupo possui diversos jornais e emissoras de rádio e de televisão espalhadas pelo país.

Fonte: Poder 360

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