PUBLICADO EM 21 de fev de 2018
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Mulheres da Força vão entregar carta-compromisso aos candidatos a deputados

Mulheres da Central querem que sindicalistas candidatos, se eleitos deputados, eles defendam seus direitos na Câmara dos Deputados; Juruna, secretário-geral da Força, sugeriu às mulheres que, além de temas específicos, debatam também outros assuntos, como por exemplo, do cotidiano, sindicalização e contribuição sindical; documento definido em reunião na manhã desta quarta-feira, na sede da Força Sindical, será lançado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher

Por Dalva Ueharo – As mulheres da Força Sindical decidiram entregar aos dirigentes sindicais da Central que disputarão as eleições para deputados em 2018 uma carta-compromisso contendo suas reivindicações. O documento será lançado em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em ato a ser realizado junto com a Força São Paulo, segundo Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Força.

“Queremos dos candidatos, especialmente os de nossas bases,(sindicatos da Força) o compromisso de defender nossas reivindicações”, explicou Mônica Veloso, autora da proposta e diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco. A ideia não se resume em defender iniciativas que as favoreçam, mas também barrar aquelas que prejudicam e denigrem a imagem das mulheres, como defendem parlamentares conservadores.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, sugeriu às mulheres que, além de temas específicos, debatam também outros assuntos, como por exemplo, do cotidiano, sindicalização e contribuição sindical.

Laura Santos, secretaria da Mulher da Força São Paulo, afirmou que no dia 8 serão debatidos temas sobre a violência e os impactos da reforma da Previdência e da nova lei trabalhista.

O combate à violência contra as mulheres é tema da campanha que vem sendo desenvolvida pelo Comitê Executivo da IndustriALL Global Union. A entidade representa trabalhadores dos setores químico, farmacêutico, metalúrgico, couro e calçados de 140 países e convida os sindicatos afiliados a assumirem a promessa de combater a violência contra as mulheres e tomar medidas ativas para implementar seus compromissos.

A entidade elaborou um vídeo sobre o tema. Para a IndustriALL, a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos. É um obstáculo para a igualdade de gênero. Segundo um relatório da ONU, 35% das mulheres sofrem violência física, psicológica ou sexual. Em alguns países, essa proporção atinge 70%.

Valclecia Trindade, 2ª secretária da Central; Ruth Coelho Monteiro, secretária dos Direitos Humanos e Neuza Barbosa de Lima, secretária da Criança e Adolescente; Elza Costa , diretora de Finanças do Sindicatos dos Metalúrgicos de SP também debateram ideias de atrair mais mulheres para o movimento sindical. Também participaram representantes de diferentes categorias, como aposentados, alimentação, borracha, metalurgicos, edificíos e condomínios, entre outros.

Leia também: Trabalhadores em Transporte rodoviário de cargas debatem direito trabalhista

 

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