Colunista Marcos Verlaine

Dengue e “falta” de médicos

O que está por trás do debate sobre o financiamento sindical?

Votar em quem você tem condições de pressionar

As eleições de 2022: realidade, magia e possibilidade

Ampliar o debate em torno da Reforma Trabalhista

A CPI disse a que veio; bendita

Os trabalhos da CPI da Covid-19 se encerram em 20 de outubro com a votação e, com certeza, aprovação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão foi incomensurável vitória da democracia contra os obscurantismos de Bolsonaro, do governo sob a liderança dele, e do bolsonarismo que teve que se confrontar com muitas realidades que negavam.

Bolsonaro é um presidente quase “perfeito”

Se o presidente da República Jair Bolsonaro tivesse inteligência acima da média, o Brasil, provavelmente, estaria mais ferrado. Felizmente não tem. Na verdade, o presidente está abaixo da média, para a relevância do cargo que ocupa e a importância do País no cenário internacional. Mas isto não o atrapalha. Talvez, ao contrário.

Todos contra a Reforma Administrativa. É preciso

Bolsonaro recria Ministério do Trabalho, para ‘inglês ver’

Para alojar o senador Ciro Nogueira (PP-PI) no comando da Casa Civil, o presidente Jair Bolsonaro teve de promover minirreforma ministerial. Nessa mexida das peças do tabuleiro, o presidente recriou o Ministério do Trabalho e Previdência, por meio da MP (Medida Provisória) 1.058, de 27 de julho, cujo texto foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (28).

As expectativas em torno da CPI da Covid-19 no Senado

Impressionante como a democracia brasileira e suas instituições mostraram-se frágeis quando foi exposta ao extremismo de direita. A “roda da história” também pode girar para trás. O País retroagiu. Que a investigação possa lançar luz e apontar caminhos razoáveis diante das tragédias que se abateram sobre o Brasil — a eleição de Bolsonaro e a pandemia do novo coronavírus, com todas as suas inconsequências.

O ponto de partida da CPI da Covid-19 no Senado

Brasil: presente, passado e futuro

O debate sucessório começou no 1º dia de mandato de Bolsonaro. No discurso de posse, o presidente da República abriu a sucessão. Ao invés de convocar o povo e as forças políticas à união para superação dos graves e endêmicos problemas nacionais fez o oposto. Trata-se, pois, de figura política fora da curva. Para dizer o mínimo, com elegância. Embora o artigo da jornalista Mariliz Pereira Jorge tenha sido invulgar. Aquele em que ela o nomina com vários adjetivos e que ele “assina o recibo”.

As frentes de esquerda e uma cronologia de derrotas

Esquerda não está ante a ‘escolha de Sofia’ na eleição da Câmara

Candidatura para afirmar “independência” e ter 10 ou 15 minutos de ribalta para denunciar o “entreguismo do governo e suas políticas de destruição do Estado de bem-estar social” é desejar “ocupar o olimpo” de forma fugaz. A esquerda, nesse caso, não está diante da “escolha” ou “dilema de Sofia”.

Contra Bolsonaro não cabe purismo; tampouco diletantismo

O “pobre de direita” e a esquerda perplexa: um esclarecimento

O objetivo deste brevíssimo artigo é tentar lançar luz sobre essa incompreensão da militância de esquerda, que a deixa perplexa no debate político, nas redes e nas ruas, e que, portanto, a desalenta — que é o inconformismo ou revolta com o chamado “pobre de direita”. Vamos tentar entender esse “fenômeno”.

Não havia e não há nenhum perigo de a oposição apoiar Lira

Esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é uma eleição entre ser livre ou subserviente; ser fiel à democracia ou ser aliado do autoritarismo; ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake news”, sustenta documento assinado, nesta sexta-feira (17), por 11 partidos em favor de candidatura de oposição à do governo na Câmara.

Por que o PT resiste à formação de uma frente ampla?

Contrato intermitente: lendo os números do Dieese

Quem tiver o apoio da oposição será o novo presidente da Câmara

Precisamos continuar o debate em torno da Reforma Trabalhista

No último dia 11 de novembro, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) completou 3 anos e ninguém comemorou, nem timidamente. Por quê? É como diz o ditado popular e politicamente incorreto: ‘filho feio não tem pai’. Entre a expectativa gerada pelos autores, o governo de então, os empresários, que patrocinaram, defenderam e atuaram fortemente no Congresso para aprova-la, a mídia e a realidade, restou a dura realidade. Ao fim e ao cabo, a contrarreforma foi o ‘Cavalo de Tróia’ usado pelo capital para implodir os direitos trabalhistas.

Já está na hora de alterar o contrato intermitente de trabalho

Há 3 anos em vigor, a Reforma Trabalhista (Lei 13.467, sancionada em julho de 2017) — começou a viger em 11 de novembro de 2017 —, trouxe profundas e devastadoras alterações na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que prejudicou largamente os trabalhadores.

Ciro e Lula: a política é a arte da superação de impasses

Há 1 impasse objetivo que envolve as chamadas esquerda e centro-esquerda, que vai precisar ser equacionado olhando para o futuro e pensando generosamente no povo brasileiro e no Brasil. Esse impasse evidenciou-se mais ainda nestas eleições municipais. Esses 2 matizes políticos separados (PT e PDT) não ganham. Pior para esses. Pior para o Brasil e o povo brasileiro.

A necessidade do Estado e dos sindicatos nas crises agudas

As grandes, graves, profundas, amplas e severas crises globais como a que ora vivemos, têm o poder de expor as “vísceras” sociais de qualquer sociedade. A pandemia do coronavírus já está demostrando o que é fundamental para enfrentá-la adequadamente — Estado e organização social, no sentido de organização da população. Sem estes 2 elementos, nenhuma sociedade moderna conseguirá se sobressair. Além de outros, por óbvio, mas a pauta aqui é mais específica. Como explicitado no título.

Brasil: sairemos melhores dessa crise?

“Lembrar que depois da gripe espanhola [1918], o mundo demorou a agir e enfrentou a crise de 1929 e o nazismo. Desta forma, além de abandonar a ética da acumulação e do egoísmo, talvez fosse interessante abrir os livros de história com mais frequência para evitar a repetição dos mesmos erros.” Sandro Ari Andrade de Miranda, advogado (Ufpel) e doutorando em sociologia.

Lei sofisticada, sindicato abatido e base despolitizada; que fazer

Os desafios são enormes e vão exigir dos dirigentes sindicais larga e profunda compreensão dessa dura realidade política, que é conjuntural, mas também é histórica e estrutural, em que se encontra o Mundo do Trabalho e suas relações e o País, ora sob a direção de uma direita extremada, inimiga da classe trabalhadora e de […]

A classe trabalhadora precisa de agenda no Congresso Nacional?

Elaborar e construir essa agenda da classe trabalhadora no Congresso Nacional dará visibilidade e recolocará esse relevante ator social no debate da grande pauta do País e vai permite disputar com outros atores sociais o que de fato interessa e é importante para o Brasil. A pergunta que dá título a este artigo é relativamente […]

Sem homologar no sindicato trabalhador está sendo enganado

Mesmo que a lei desobrigue, os sindicatos precisam voltar orientar os trabalhadores e trabalhadoras, que em caso de demissão é necessário procurar a entidade sindical para receber informações e orientações, a fim de evitar prejuízos insanáveis no ato da rescisão do contrato de trabalho. Notícia veiculada pelo jornal O DIA, do Rio de Janeiro, em […]

O povo despreza o Congresso, os partidos e a imprensa. Por quê?

As instituições mais confiáveis ou bem avaliadas hoje, segundo pesquisa, são: bombeiros (29,1%), igreja (25,8%), Forças Armadas (11,7%) e polícia (7,1%). Esses dados revelam, em grande medida, a atual onda conservadora e punitivista em curso na sociedade brasileiro.

Desculpe, 2020 não indica que será melhor que 2019

Para asseverar que 2019 foi de fato ano trágico para os trabalhadores, em junho, o portal do Senado veiculou que “Pela primeira vez na história, o Brasil foi incluído na lista dos 10 piores países do mundo para a classe trabalhadora pelo Índice Global de Direitos”, divulgado na semana em que foi realizada a 108ª Conferência Internacional do Trabalho, ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

Sindicalismo à beira do abismo. É hora de dar meia volta

O que se apresenta como novo e desafiador é preciso investigar para que não se tente resultados novos e diferentes tendo velhas e carcomidas práticas. Não adianta tentar ou querer enxergar o novo, com olhar velho e embaçado. Novos desafios impõem novas práticas.

Falta uma agenda relevante no Congresso Nacional

Que agenda é essa? De que instituição ou estamento? Dos trabalhadores. Do movimento sindical. E para além da greve geral desta sexta-feira (14). Todos os estamentos da sociedade civil demandam o Congresso Nacional, que está em disputa, ainda que seja majoritariamente liberal-conservador. Liberal, do ponto de vista econômico, e conservador, do ponto de vista dos […]

Mandato tresloucado e confronto com Congresso e STF

O país está sem rumo e sem perspectivas. Bolsonaro só está há 5 meses no exercício do mandato, mas movimenta-se e comporta-se como se estivesse nos estertores. A convocação, pelo presidente da República, de manifestação para o próximo domingo (26), com o objetivo de emparedar o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal não deve […]

Em meio a sua “balbúrdia” governo avança sobre direitos

No Congresso não é diferente, cuja pauta do governo não é apenas a reforma da Previdência, em fase de audiências públicas, na comissão especial. As comissões mistas aprovaram e agora serão votadas no plenário da Câmara, as medidas provisórias (MP) 870 e 871. A 1ª reestrutura os ministérios. A 2ª dificulta acesso aos benefícios previdenciários do Regime Geral, a cargo do INSS.

A tática da dispersão continua; é preciso fugir dessa perversão

Essas tentativas de desdizer a história e os fatos políticos históricos estão dentro de plano estruturado de manter sempre a oposição dispersa debatendo “fumaça”. É um ardil, que precisa ser evitado a todo custo. Por Marcos Verlaine A dispersão mais recente parte do novo ministro da Educação, o economista e professor Abraham Weintraub empossado pelo […]

Três meses depois da posse há 1 vazio completo na república

Pauta político-institucional esvaziada, “zum zum zum” crônico e “bateção de cabeça” marcam os 1ºs 3 meses de governo. Não há 1 semana em que o presidente não esteja envolvido numa crise ou cometa alguma gafe que atrapalhe as articulações do Planalto, seja no Congresso, seja na sociedade.

A dispersão como tática do governo

Toda vez que o presidente estiver em situação de defensiva semelhante às ocorridas nas manifestações do Carnaval mobilizará seu “exército” e apontará um biombo para dispersar e desviar a “atenção das questões centrais” do País. Por Marcos Verlaine O Carnaval de 2019 foi um dos mais politizados dos últimos tempos. Massas de foliões, espontaneamente, saíram […]

Mas quem ou o que elegeu Bolsonaro presidente?

Salvo melhor juízo ou novidade que surja ao longo do debate político pós sucessão, 3 elementos ou fenômenos eleitorais contribuíram sobremodo para a vitória do ex-deputado federal Jair Bolsonaro: o “bolsonarismo”, o antipetismo e o desalento político. Por Marcos Verlaine Dragada por profunda crise, que começou com as jornadas de junho/julho de 2013, a sociedade […]

Bolsonaro vota na Câmara contra os trabalhadores e o povo

Estamos falando de temas como a Reforma Trabalhista, a terceirização da mão de obra, o Teto de Gastose o pré-sal. Munidos destas informações, os dirigentes sindicais precisam fazer chegar ao conhecimento dos trabalhadores quem são os inimigos da classe trabalhadora, que na campanha dizem uma coisa e na prática fazem outra.

O errático debate com os presidenciáveis; o que acontece?

A cada debate ou sabatina com os presidenciáveis fico ansioso para ver o candidato sendo “espremido” pelos jornalistas com perguntas inteligentes sobre os problemas relevantes do País. Mas não é o que tem acontecido.

Eleições 2018: desarvoramento e decepção; que fazer?

Para tentar mudar esse quadro que se anuncia decepcionante e catastrófico mandando de volta para o Congresso a grande maioria de deputados e senadores que votaram contra o povo e os trabalhadores será preciso mais que otimismo. Será preciso muito trabalho daqui até o derradeiro dia da eleição.

Vamos falar das eleições para deputados e senadores

Divulgar à exaustão como os congressistas votaram, ajuda o/a eleitor/a a compreender e conhecer a atuação dos parlamentares e também comparar o discurso de campanha com a prática política, a fim de confrontar o que disse em campanha e o que fez no exercício do mandato para expor a coerência política dos representares do povo […]

Contribuição sindical: não houve surpresas; o capital ganhou

Votos brancos, nulos e abstenções: tragédia anunciada

O que poderá ser feito, se for rápido, é 1 campanha ousada e inteligente por parte do TSE, mostrando as consequências nefastas para população, sobretudo a mais pobre, caso não compareça para votar ou vote em branco ou anule o voto. A 4 meses das eleições de outubro já é possível antecipar 1 tragédia anunciada. […]

Como o sindicalismo vai enfrentar a Reforma Trabalhista?

Com política e sindicalismo autêntico. As categorias precisarão organizar-se nacionalmente. Investir na formação dos dirigentes e dos militantes de base será imprescindível. Investir em comunicação, a fim de melhorar essa capital ferramenta que sustenta, com a política, a organização dos trabalhadores é urgente. A Reforma Trabalhista ainda é novidade para todos, em particular para as […]

Brasil: para além das nossas seculares carências sociais

Brasil Um País com profundos contrastes e contradições, desequilíbrios, injustiças e desigualdades crescentes. Mergulhado numa profunda crise política, econômica, social e ético-moral, que fez aflorar uma direita raivosa, rancorosa, vingativa, violenta e fascistóide! Entre as manifestações de junho e julho de 2013; a reeleição de Dilma, em 2014 e o seu impeachment, em 2016; todos […]

Histeria contra corrupção encobre nossos reais dilemas

Essa histeria de setores da sociedade brasileira contra a corrupção, estimulada pela grande mídia, ajuda a esconder o debate que de fato interessa ao povo brasileiro. Os números são reveladores. Vamos compará-los, refletir sobre e questioná-los. Isto poderá ajudar a entender a quem interessa esse “não debate” que consome o país. E por quê?