por Fábio Casseb – Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), em seu site, aponta que o gasto médio do trabalhador com refeição é de R$ 751. Levantamento aponta ainda que almoçar fora de casa está 3,64% mais caro em relação ao ano passado.

De acordo com o estudo, o valor médio das refeições no Brasil é de R$ 34,14,no mês, são R$ 751. A região sudeste a que apresentou os preços mais elevados, R$ 34,49 por refeição em média. O índice teve variação superior ao da inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período, de 2,95%, mas similar ao do segmento “alimentação fora de casa”, que teve variação positiva de 3,83%.

Florianópolis, em Santa Catarina, foi a cidade que apresentou o maior valor de refeição, com preço médio de almoço registrado em R$ 40,85. Na sequência, aparecem os municípios de Niterói (RJ), com R$ 39,88, Aracaju (SE), R$ 39,43 e Rio de Janeiro (RJ) R$ 38,97. O valor registrado em São Paulo (SP) é similar ao da média nacional: R$ 34,49. Campo Grande (MS), registrou o menor valor dentre as cidades pesquisadas, R$ 26,23.

Como medida de comparação, caso o trabalhador tenha recebido um salário mínimo de R$ 937, em 2017, o montante gasto com alimentação seria de 80%, com o valor mensal gasto pelos trabalhadores de R$ 751,00, em média. Já aqueles que receberam dois salários, o gasto seria de 40%. Com um vencimento de 5 salários mínimos, o comprometimento da renda seria de 16%.

Realizada desde 2013, a pesquisa mede os preços de uma refeição completa, que consiste em prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, praticados na hora do almoço. Para a edição de 2017, foram visitados 4.587 estabelecimentos em 51 municípios, nas cinco regiões do Brasil.